terça-feira, 29 de novembro de 2011

Fábula do amor e da loucura

A Loucura resolveu convidar os amigos para tomar um café em sua casa. 
Todos os convidados foram. 
Após o café, a Loucura propôs: 
- Vamos brincar de esconde-esconde? 
- Esconde-esconde? O que é isso? - perguntou a Curiosidade. 
- Esconde - esconde é uma brincadeira. Eu conto até cem e vocês se escondem. Ao terminar de contar, eu vou procurar, e o primeiro a ser encontrado será o próximo a contar. 
Todos aceitaram, menos o Medo e a Preguiça. 
-1,2,3,... - a Loucura começou a contar. 
A Pressa escondeu-se primeiro, num lugar qualquer. 
A Timidez, tímida como sempre, escondeu-se na copa de uma árvore. 
A Alegria correu para o meio do jardim. 
Já a Tristeza começou a chorar, pois não encontrava um local apropriado para se esconder. 
A Inveja acompanhou o Triunfo e se escondeu perto dele de baixo de uma pedra. 
A Loucura continuava a contar e os seus amigos iam se escondendo. 
O Desespero ficou desesperado ao ver que a Loucura já estava nonoventa e nove. 
- Cem - gritou a Loucura. - Vou começar a procurar. 
A primeira a aparecer foi a Curiosidade, já que não agüentava mais querendo saber quem seria o próximo a contar. 
Ao olhar para o lado, a Loucura viu a Dúvida em cima de uma cerca sem saber em qual dos lados ficar para melhor se esconder. 
E assim foram aparecendo a Alegria, a Tristeza, a Timidez... 
Quando estavam todos reunidos, a Curiosidade perguntou: 
- Onde está o Amor? 
Ninguém o tinha visto... 
A Loucura começou a procurá-lo. Procurou em cima da montanha, nos rios, debaixo das pedras e nada do Amor aparecer. Procurando por todos os lados, a Loucura viu uma roseira, pegou um pauzinho e começou a procurar entre os galhos, quando de repente ouviu um grito. 
Era o Amor, gritando por ter furado o olho com um espinho! 
A Loucura não sabia o que fazer. Pediu desculpas, implorou pelo perdão do Amor e prometeu segui-lo para sempre. 
O Amor aceitou as desculpas... 
Hoje, o Amor é cego e a Loucura o acompanha sempre.
(Autor desconhecido)


O amor é um dos poucos sentimentos inexplicáveis. Cada ação, cada emoção que vem através dele é impossível de se prever...
O amor é a união de todos os sentimentos, num caldeirão sempre pronto a explodir. O amor é tudo e é nada. É começo e fim. É o combustível da vida...
Não julgue o amor, não o classifique, não o prenda, não o mate. Apenas viva o amor...

3 comentários:

Elaine Cunha disse...

Beta,

acho que vale aquela frase linda do Gandhi:

"Um covarde é incapaz de demonstrar amor. Isso é privilégio dos corajosos."

Boa sexta para ti!
Elaine

Luma Rosa disse...

Essa fábula até explica a falta de capacidade para amar: Sanidade demais!! (rs*)

Boa semana!! Beijus,

Anônimo disse...

Lindos os textos. amor e tudo!