quinta-feira, 21 de julho de 2016

Não dá!


Não dá pra viver num mundo onde pessoas são trocadas por coisas, onde a carne vale mais que o espírito; onde o ser humano se entrega apenas a dois dedinhos de religião.

Não dá pra viver num mundo onde juventude é mais importante do que experiência; onde os idosos são descartados e os bebês jogados em lixos.

Não dá pra viver num mundo onde os ícones sagrados são arrastados na lama ao serem trocados pelas cifras; onde o mesmo corpo que ajoelha e pede perdão, comete o mesmo pecado, feliz e sorridente, pelos caminhos por onde passam.

Não dá pra viver onde a hipocrisia é latente; onde o certo se torna errado, onde para se viver feliz, tem-se que esconder a sinceridade de baixo do tapete; onde a mentira graça, sorridente, por vales verdejantes, enquanto verdades são fabricadas, manipuladas e vendidas a preços exorbitantes.

Não dá pra viver num mundo onde a liberdade copula a céu aberto com a libertinagem; onde mentes embaralhadas confundem vidas, valores, moral e ética; onde o mais profundo em que podemos chegar não cobre nem as canelas.

Não dá pra viver num mundo onde não se sabe em quem pode se confiar, se é que se pode confiar em alguém; onde línguas enormes chicoteiam rabos alheios, enquanto os seus são expostos em TV aberta.

Não dá pra viver num mundo onde pequenas lanternas buscam rasgar a escuridão em que se afogaram, sem terem a mínima noção que basta abrir as janelas.

Não dá pra viver...

Não dá? Não mesmo?

Então... Como vivemos?

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Jovem maricaense com doença rara não consegue transplante


Flávia Costa, moradora de Maricá, RJ, tem apenas 27 anos, duas filhas pequenas, está passando por um momento muito difícil e precisa de ajuda.
Uma mãe determinada a lutar com todas as forças para ter a oportunidade de acompanhar o crescimento das suas filhas. Com seu sorriso lindo e seus olhos cheios de esperança, esta guerreira toca o coração de quem conhece sua trajetória.
Sua única chance de se manter viva é realizando um Transplante Multivisceral em Miami, para se libertar de uma doença rara: Síndrome da Pseudo Obstrução Intestinal Idiopática e Intestino Curto.
Depois de 11 anos de sofrimento, ela passou por 9 cirurgias, inclusive retirando todo o intestino, Flávia encontrou no inicio de 2014, um médico no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, que  identificou  a doença dela e explicou que a única alternativa é o transplante multivisceral. Sendo que ele aconselhou a Flávia a não fazer este transplante pelo SUS do Brasil. Pois é um tipo de cirurgia muito recente, em nosso país a falta de experiência neste tipo de procedimento deixa apenas 10% de chances para o paciente de sobreviver. Os nove pacientes que fizeram cirurgia pelo SUS vieram a óbito. Este mesmo médico indicou a Flávia a se consultar com o Dr. Rodrigo Vianna, médico brasileiro que dirige o setor de transplantes do Hospital Jackson Memorial, em Miami-EUA. 
O Dr. Rodrigo faz este tipo de cirurgia há 12 anos e vários brasileiros que foram operados por ele estão curados, vivendo suas vidas normalmente.
Agora que Flávia já havia encontrado a luz no final do túnel, como chegar lá? Nossa guerreira não perdeu tempo e começou a postar frequentemente sua história na página do Facebook do Dr. Rodrigo Vianna. Até que ele respondeu para ela ir aos EUA para atendê-la.
Flavinha não tinha dinheiro, mas pensou em suas filhas, jogou fora seu orgulho, vergonha e iniciou uma campanha para arrecadar recursos pelas redes sociais e realizando eventos. E assim ela conseguiu chegar ao médico que era a sua esperança.
Dr. Rodrigo Vianna confirmou o diagnóstico da Síndrome da Pseudo Obstrução Intestinal Idiopática e Intestino Curto, orientou a Flávia a fazer uso da alimentação Parenteral para ganhar um pouco mais de tempo de vida e arrecadar o quanto antes Um milhão de dólares (cerca de três milhões de reais) para fazer um transplante multivisceral com ele no Hospital Jackson Memorial nos EUA. Esta quantia garante a Flávia todo suporte necessário antes, durante e após cirurgia.
Precisamos da união de todos para que essa jovem possa realizar o transplante.

Para saber mais sobre a história dessa guerreira, acesse:


Escritora lança história de terror para crianças

Janine Rodrigues lança sua terceira obra, Histórias do Velho Nestor, no próximo dia 29


Em sua terceira obra, a escritora e produtora cultural Janine Rodrigues aposta numa história de terror para divertir a garotada. Em ‘Histórias do Velho Nestor, contando seus contos de horror”, Janine mexe com o imaginário infantil ao retratar um ser medonho que assusta a todos na cidade. A história, que apresenta momentos de arrepios, mas também de emoção, suspense e alegrias, aborda valores como respeito, confiança e amizade. O lançamento acontece no próximo dia 29/05 (domingo), com contação de histórias, tarde de autógrafos e outras atividades gratuitas voltadas para o público infantil.
Terror e suspense é um gênero ainda pouco explorado na literatura infantil brasileira.  A publicação conta a história de Nestor  um velho que assusta a todos na cidade. Anda arrastando uma das pernas e, além disso, tem grandes olheiras e uma estranha caixa de madeira que leva debaixo do braço.
É só o velho aparecer com sua cara amarrada e seu olhar sombrio e todos saem correndo.  Cansado da má fama da cidade o embaixador decide que o tal velho deverá ir embora. Para isso oferece três moedas de ouro e uma carambola mágica para quem conseguir fazer o velho Nestor partir.  Um dia um menino serelepe se muda para a cidade. Decidido a ganhar os prêmios do embaixador ele precisará de um coração amável e muita coragem para resolver tudo.
A obra tem tudo para trazer à tona questões de suma importância para a educação infantil e para propiciar um dialogo sobre a importância de ouvirmos o outro. O livro conta com as incríveis ilustrações de Fernanda Castanho que soube demonstrar de forma extremamente criativa todas as cenas da história.

Leitura para conviver com as diferenças - Para a autora, uma das principais funções da literatura, independente se voltada para crianças, adolescentes ou adultos, é levar o leitor a uma reflexão; é instigá-lo a pensar. Para a escritora, o primeiro passo para resolvermos problemas tais como medos, preconceitos, bullying e discriminação, é preciso, antes de tudo, falar sobre eles. “O diálogo é vital para que se comece a buscar uma solução”,  afirma a autora.

Sobre a autora -  Janine é apaixonada por literatura infantil e escreve desde a infância. Quando era criança e precisava contar ou pedir alguma coisa para sua mãe, escrevia-lhe cartinhas. Quando era adolescente, ganhava do seu cunhado livros e isso despertou seu gosto pela leitura. Seu livro preferido é O menino maluquinho, do Ziraldo. Ziraldo é seu autor preferido e um de suas principais inspirações. Hoje, aos 34 anos, esta carioca divertida e bem-humorada está em sua terceira publicação e a frente da Piraporiando, realiza trabalhos na área da arte literária e na arte de contação de histórias.
Seus trabalhos estão focados na valorização da diversidade cultural. Janine Rodrigues tem se destacado internacionalmente. Sua primeira obra, No Reino da Pirapora (2013), ganhou o Prêmio da Associação Intercultural Latino Americana, na Argentina, e o Prêmio Destaque Artístico Cultural da Sociedade Europeia de Belas Artes, na Áustria.
Suas oficinas acontecem em diversos estados do Brasil e também no exterior como por exemplo na Colômbia, onde recentemente concluiu um projeto.

Serviço:
Lançamento ‘O Velho Nestor e seus Contos de Horror’, da escritora Janine Rodrigues
Quando: 29 de abril (domingo), 16h, na Livraria da Travessa, que fica na Rua Voluntários da Pátria, 97 – Botafogo.
Atividades: encontro com a autora, contação de histórias cantadas e tarde de autógrafos. Grátis
Faixa etária: 04 à 09 anos, mas o programa é para toda a família

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Autores x Críticas

Crítica literária...
Nome feio não é? Crítica...
Ok. Vamos usar o nome resenha...
Mas aí fica perdido, parece que quem escreveu fez apenas um resumo.
A moda agora é usar o termo resenha crítica.
Mas como sou das antigas, o termo que conheci, que fiz e que fui submetida com os meus livros foi a crítica literária mesmo e é com ela que eu vou...
Crítica nem sempre significa algo ruim.
Veja a definição do dicionário:

crítica
substantivo feminino
1. arte, capacidade e habilidade de julgar, de criticar; juízo crítico.
2. p.ext. atividade de examinar e avaliar minuciosamente uma produção artística, literária ou científica, bem como costumes e comportamentos.

Crítica ou resenha, estes pequenos textos com informações sobre livros e observações pessoais de quem leu é o céu e o inferno de muitos escritores.
Como escritora e crítica literária, já vivi este dois lados da moeda. Então, posso dizer categoricamente, não é fácil fazer uma crítica negativa e não é fácil receber uma crítica negativa.
Como crítica literária já li obras sofríveis, já me vi frente a dilemas por não gostar de livros aclamados e, graças a Deus, tive o prazer de ler obras incríveis de pessoas desconhecidas do grande público.
Não existe fórmula perfeita, cada leitor tende a certos gostos, como cada escritor tem sua assinatura literária.
Em minhas críticas busco sempre ser delicada, mesmo quando ela não é favorável ao livro. Penso que estamos lidando com seres humanos, pessoas que tiveram a coragem de imprimir no papel as suas verdades, os seus sonhos, e, muitas vezes, sua vida.
Preciso confessar, os livros sofríveis passaram direto. Não escrevi a crítica... Pra que fazer o autor sofrer?
Ultimamente, com o boom da internet e de blogs, vemos muitos leitores e aspirantes a críticos, tentarem fazer seus nomes em cima de seus blogs. Beleza! Nada contra! Mas fazer seus nomes em cima de chacotas com autores... Ai fica feio.
Lembre-se fazer uma boa crítica literária é ter a arte, capacidade e habilidade de julgar, de criticar.
Claro que, todos têm direito a se posicionar, tem o direito de dar suas opiniões. As questões são: Quais palavras serão usadas? Como dizer que um livro é ruim sem ofender o autor? Como lidar com isso?
Então, corre ai amigo, pesquise e busque descobrir como ser um bom crítico. Até porque o crítico não é um deus, é apenas um ser humano com visões e gostos, como qualquer outro indivíduo, como o próprio escritor.
Escritores, nós também não somos deuses. Não é porque tivemos a coragem (sim, penso que publicar um livro é um ato de coragem) de expor o que nos vai na alma em páginas de uma brochura que somos melhores que qualquer outra pessoa.
O que é maravilhoso para nós, pode não ser para o leitor que calha de ter nossos livros nas mãos.
Sei que os blogueiros hoje, tanto para editoras, quanto para escritores independente, são ótimas fontes de divulgação “gratuita”. Mas é preciso ter atenção. Existem sites e blogs literários comprometidos, sérios e profissionais, mas também existem os jovens blogueiros, que, talvez por força de sua juventude, não tenham o tato necessário para não detornar um livro, mesmo que ele não goste da leitura.
Escritor esteja aberto a todas as críticas. Não são apenas os carinhos que nos alimentam, as críticas negativas, bem recebidas, podem nos fazer crescer e nos fortalecer.
Como o que se apresenta, normalmente são egos, a guerra fica feia às vezes. Desnecessário, não é?

Que possamos viver de literatura seja escrevendo ou publicando críticas literárias, mas que possamos nos respeitar e somar sempre!

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Religiões... Ser ou não ser... eis a questão.


“Louvas a Cristo de joelhos, nega-o perante os espelhos”

Muito se fala de religião. Muito se critica, muito se aponta, mas pouco se faz...
O que você é realmente?
Fácil dizer sou católico/evangélico/espírita/umbandista. Fácil ajoelhar, rezar aos berros, cantar pontos, fazer passes.
Fácil falar de caridade, amor, respeito, Deus.
Fácil levantar as necessidades espirituais de nossos jovens.
Fácil dar palestras, conversar, aconselhar.
Realmente fácil, muito fácil.
Ser fiel à sua crença? Mole.
Seguir o que se prega? Aí é que são elas...
E o mais triste é a pessoa não perceber isso. É como um louco que acha que é a pessoa mais normal do mundo.
Por exemplo:
Uma pessoa vai à sua comunidade assistir a Santa Missa de todo domingo. Reza, comunga, levanta os braços, pede perdão por seus erros, e blá, blá, blá.
Mas basta virar as costas para perder toda a benção que recebeu em seu local santo, já que não é caridoso, é preconceituoso e até xinga o próximo no trânsito.
Ou o irmão vai fazer sua caridade em seu centro, mas quando sai de lá peca até não poder mais! Bebe todas! Trai sua esposa ou marido etc. Ou o protestante que prega pelas ruas Jesus Cristo é o Senhor, Ele te ama, mas quando vê algo errado, ao invés de ajudar, torce o nariz e julga.
Ninguém é perfeito, claro que não. Mas para “Ser como Deus” não tem que levantar as mãos e ajoelhar apenas, tem que agir. 
Ser o primeiro a mudar os hábitos e as atitudes que levam ao pecado.

Olhe um pouco mais para a “trave de seu olho”, deixe o “cisco” do próximo. 
Cada um sabe de si. 
E só você responderá ao Pai pelos seus atos. 
Fica a dica.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Dia internacional da Mulher


E lá vem chegando...
Mais um dia Internacional da Mulher. Os homens, que não têm o seu dia internacional, não entendem esta data. Dizem que o dia da mulher é todo dia, blá, blá, blá.
Vale lembrar que em terras tupiniquins o Dia Nacional da Mulher é comemorado no dia 30 de abril.
Então vamos entender um pouquinho essa data?
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho. A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas.
Entretanto, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
A mulher, sempre considerada o sexo frágil, subjulgada e deixada às margens da sociedade pelos os homens, mesmo com essas marcas, nunca foram exatamente assim. Sim, nós sempre fomos e ainda somos rotuladas e rebaixadas... Entretanto, nós geramos vida; nós suportamos “as dores do mundo” para alimentar, dar continuidade e unir uma família; temos disposição para encarar jornadas duplas, triplas, etc.; levantamos um homem ou o jogamos na sarjeta; em nossa “fragilidade” somos a fortaleza do mundo.
Em nós cabe o amor que transborda, em nós cabem pilares, sonhos, responsabilidades, lutas, conquistas...
Maria foi a única mulher que teve a honra de gerar o salvador do mundo. E, como se não bastasse, ela foi capaz de gerar um ser que sofreria por nós e, mesmo sabendo de tudo pelo que seu filho passaria, ela disse sim, e esteve com ele sempre. E, como se não bastasse, toda a dor que ela teve que carregar ao ver seu filho sofrendo por nós, ela ainda aceitou ser mãe de todos nós. E ainda, sofre conosco, luta por nós, intercede e nos carrega no colo.
Não preciso nem dizer que ela é o exemplo de mulher mais lindo que se tem notícias, não é?
Um homem não aguentaria as dores das regras mensais e toda a loucura que os hormônios fazem conosco, não aguentaria a dor de parto, a dor do abandono, a dor do “mundo”.
A mulher, como geradora de vida, deveria ser reverenciada.
A mulher, como ser humano, igual a qualquer outro, deveria ser respeitada por sua magnitude, só pelo fato de ser mulher.
O dia internacional da mulher não foi criado apenas para homenagens e festejos, foi criado para lembrarmos de nossa história e lutarmos por nossos sonhos.
Então mulher, se respeite, entenda a grandiosidade de ser mulher. Se ame e tenha em mente: nós somos mulheres. Não para diferenciar, nem para sermos destaques. Somos mulheres para criar, gerar, amar e unir.
Não tente se igualar aos homens em seus erros. A igualdade é de direitos, não de burrices.
Fica a dica, ok?
Parabéns para nós.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Ser ou não ser… um escritor


Como me tornar um escritor? 
Muitas pessoas já me fizeram esta pergunta… 
E eu não tenho resposta pra isso… 
Um escritor não se “torna”, ele “é”. Faz parte de sua natureza, está tudo lá dentro, esperando apenas o momento de sair… 
De ganhar vida nas páginas de uma obra literária. Não existe fórmula para escrever. Cada um tem seu estilo, sua marca. 
O importante é ter uma escrita fluída, clara e leve. Livros que carregam muita redundância são cansativos DEMAIS! 
Escrever é um exercício, então mãos à obra! Pegue papel e caneta, ou vá para o seu computador e comece a escrever. Seja romance, contos, poemas, prosas, infantil… Não importa. Comece! 
Você só saberá no que seu livro se tornará depois que começar! Aos poucos a obra ganha vida e, quando você perceber, ela estará se completando naturalmente. 
É sempre bom pedir opiniões. Ouvir realmente o que as pessoas têm a dizer. Principalmente se for alguém com experiência no ramo literário. 
Não seja um aspirante a escritor petulante. Seja humilde. A humildade enobrece o homem. Não esqueça disso! 
Se você tem uma boa ideia, entretanto não consegue colocá-las no papel, pode, também recorrer a profissionais que trabalham como Ghost Writer. Esse pessoal, normalmente é bem discreto e consegue captar exatamente o que você deseja. Ah, não sabe o que são os ghost writer? São amiguinhos imaginários… Mentira :). São profissionais super capacitados, que recebem para ajudar os escritores com seus textos. Não confunda-os com os que fazem copy. São quase a mesma coisa, na prática. Mas, na teoria os ghosts recebem, auxiliam, escrevem e não aparecem, em momento algum. Já os copys analisam um texto já existentes, trabalham nele, reorganizam e têm seus nomes indicados no espaço técnico de cada obra. 
Passado o momento de criação, você precisa, antes de tudo, proteger seu novo bebê, dar uma identidade a ele. E isso é muito fácil. Entre no site da Biblioteca Nacional, vá para o espaço Registro de Obras (Direitos Autorais), siga o passo-a-passo e registre sua obra. 
Não importa que vá demorar um século para publicá-lo, ou que falta ilustrações, ou que ele vá diminuir, ou aumentar algumas poucas páginas. Não importa! Terminou sua obra-prima? REGISTE! 
Depois disso… Ai começa a parte mais cansativa e frustrante… Avaliações por editoras. Entre em contato com as diversas editoras existentes no mercado e envie sua obra para avaliação. É claro que, para nós, escritores pequeninos e “desconhecidos” é difícil demais um espaço legal em uma grande editora. Mas nada é impossível, não é? Você só saberá se tentar, então, manda ver! 
É claro que também existe a opção de parcerias ou de publicações independentes… As parcerias são feitas por editoras que cobram pela impressão (as qualidades são ótimas!) e você tem um livro lindo, com selo editorial, e todo seu! Mas os valores, normalmente são bem salgadinhos… 
Já nas publicações independentes você busca um profissional de criação para fazer o miolo e a capa do seu livro, te dão o arquivo para impressão e você parte para gráficas de quantidades pequenas. O problema desta modalidade é que, normalmente, a qualidade de impressão também é bem baixinha… 
E por fim, ainda existem as editoras virtuais que transformam sua obra em E-Book e disponibilizam a impressão de acordo com as encomendas feitas através de seu site. É claro que, depois de publicar seu livro você precisa pensar no lançamento, em quem vai te auxiliar na sua assessoria para imprensa, nas vendas, etc. 
Ufa! Cansativo né? É sim! algumas vezes é frustrante, irritante, cansativo, mas vale mmmuuuiiitttooo seguir em busca de nosso sonho! Não existe sensação melhor do que ver seu material publicado! É surreal! É bom demais!!! 
Então… Bora escrever seu livro!! 
Se joga e curta cada momento! Boa sorte!