quarta-feira, 13 de abril de 2011

Chegando aos 30. E agora??

Mais um ano chegou... e não tenho para onde correr. Chegarei a 30 primaveras.
Pode ser bobagem minha, mas até o ar está diferente...
Faz tempo, percebo várias e sutis mudanças à minha volta e dentro de mim.
Loucura? Pode ser... Eu sei que nunca regulei muito bem.

Já reparou que, quando se está envolvido com uma situação ou atividade, quando seu foco mira em algo específico, várias coisas acontecem, te lembrando aquele fato? 
Por exemplo: Quando uma das meninas de minha família engravida, parece que todas as mulheres da minha cidade engravidam junto! Vira uma invasão de grávidas!
É claro que isso não acontece! Eu é que passo a reparar nas grávidas que passam por mim. 
Entendeu? Essas coisas acontecem, com você? Tomara que diga sim, porque senão terei a convicção de que meu caso mental é realmente grave! #minterna#
Bom, o fato é que tudo me lembra a data do meu niver, o bendito dia em que nasci, a exatas três décadas. Até alguns romances que li me remetem a isto... Mulheres que chegando aos 30 deparam-se com dilemas existenciais, mergulhadas em perguntas sem fim e loucas para virar o jogo, sair do marasmo e se jogar de para-quedas em novidades. Casadas querem se separar, separadas querem ter filhos, solteiras querem casar, outras passam a cultivar flores, viajam pelo mundo em buscas existenciais, e por aí vai...
E olha que eu estou falando dos livros que li... Mas sabe que estes dilemas me pegaram pelo pé?? Mergulhei de cabeça neles... Me debato para tentar sair, mas tá difícil...
Juro que nada, nem ninguém tem "culpa", se é que existem culpados. 
Sou eu, é minha alma, anseios, dúvidas do ser humano inquieto e sempre em busca.
Influência do signo zodiacal? Chinês? Planeta regente? Inferno Astral? Obcessão? Loucura? Desamor? TPM? Frescura? Falta de um filho?
Sei lá...
Só sei que estou chegando aos 30, levando na bolsa um punhado de dúvidas e lutando contra uma crise existêncial que teima em se agarrar em mim... Vamos ver onde vou parar, se é que vou parar...
Talvez eu viaje pelo mundo atrás de mim mesma como Liz, protagonista do livro Comer, Rezar, Amar.
E acabe me encantando por um país que está em meu sangue, onde se escondem minhas origens, como na vida de Sonia, do livro O Retorno. 
Ou me envolva numa louca história herborista de sexo e encantos místicos como a Lila Nova do livro Nove Plantas do Desejo e a Flor de Estufa.
Ou então volte para minhas origens para catar meus caquinhos como a sonhadora Claire do Livro Melancia.
Ou empurre a vida, como a Irina, do livro O Mundo Pós-Aniversário, para ver no fim que qualquer caminho me fará feliz e também me fará sofrer, mas que no fim das contas, sempre valerá apena...
Vamos ver o que o tempo trará...

3 comentários:

Coisas da Gigi disse...

Não é só com você não, quando cheguei aos 30 tive a mesma sensação e agora chegando aos 40 estou de novo com essa coceira de mudar. Sei lá o que tb. Mas tenho sim.
Um conselho? Siga seus instintos.

espaço esplendoroso disse...

Não se preocupe, isso faz parte da vida sim. Principalmente quando se é uma mulher poderosa, já leu porque os homens amam as mulheres poderosas? A poderosa tem muita criatividade e não se conforma com a rotina, tem que, sempre descobrir coisas novas. rsrsrsr. Assim fica menos complicado, ñ acha?? Bjs.

Regina Coeli Carvalho disse...

Minha linda,
Essas crises existenciais podem acontecer a qualquer momentos da nossa vida.
Nossa sociedade "estabeleceu" as famosas crises dos trinta e dos enta.
Já passei por essas fases, como qualquer mudança de idade sempre há uma reflexão sobre o passado que está indo embora e o novo que está para chegar.
Aniversário! Novo Ano! Novo Re-Começo.
Que todas essa dúvidas sejam momentos de reflexão para que você se torne um ser ainda melhor.
Meu carinho.