segunda-feira, 11 de abril de 2011

A incrível arte de ser mãe

Que a maternidade é algo sublime, mágico, perfeito, todos sabem.
Cantada em prosa e verso. Tema de livros, filmes, músicas e peças teatrais, a maternidade é dissecada e desmembrada por todos os lados.

Nos dias atuais sentimos uma pequena diferença, mas uma diferença de porte. A arte de ser mãe está ficando no passado, como muitas das artes ocultas femininas. Perdidas entre a carreira e a luta pelo espaço em uma sociedade machista, paternalista e cinza.

O curioso é o movimento contário que tem levado os pais a se tornarem "mães".

Educar com liberdade não é deixar o filho livre, sem rédeas para fazer o que quiser e se tornar um delinquente que estoura uma lâmpada na cara de outro rapaz, nas madrugadas da vida. Cada vez que estas atrocidades acontecem, me estarreço ao perceber a idiotice completa dos pais destes delinquentes que tentam, com justificativas infundadas, minimizar o comportamento de seus jovens filhos. O que eles parecem não perceber é que, este mesmo filho que não respeita o próximo, pode não respeitá-lo e, um belo dia, tascar outra lâmpada, mas agora na cara dos próprios pais.

A arte de ser mãe, é mais do que dar a luz, é ser inteira ao filho, é dar-se incondicionalmente, é ser guerreira e ser armar para que sua cria chegue onde precisa chegar. É educá-lo para que ele seja sempre melhor, mais educado e mais "ser humano" do que nós, os pais, somos.

Meus exemplos familiares maternos são muitos, existem bons e maus exemplos. Tenho muitas tias, meu núcleo sempre foi matriarcal, muitas primas e uma irmã. Não tenho filhos, nem sei se terei (mas esse capítulo doloroso fica para outro post), mas meus irmãos têm filhos e ainda tenho primos pequenos. Sou a quarta mais velha de 16 netos. Ajudei a criar os menores, e procuro estar presente na criação de meus sobrinhos e afilhados. Não é fácil. Moldar seres humanos, que a cada dia, parece que já nasce com personalidade formada, não é fácil mesmo. Mas como diz uma amiga minha não podemos esmorecer, nunca!

O gostoso desta maravilhosa arte está também nas pequenas coisas... Sempre que quero modificar o cardápio em casa, agradar o maridex, corro até mamis... Ela sempre vem com mensagens incríveis! Olha só o e-mail que me mandou com uma receita que amo! Preste atenção no final da mensagem. Isso é um bom exemplo do que é SER mãe (aproveita e anota a receita, porque é muito boa!):

Torta de Sardinha ou Bolo Salgado, como preferir.

2 xícaras de farinha de trigo
3 ovos
2 xícaras de leite (já fiz com água, por causa de Geraldo - Pausa! Este é meu cunhado, que tem intolerância a leite - , e deu certo)
1/2 xícara de óleo
sal
3 colheres de sopa de queijo ralado
1 colher de sopa de fermento

Recheio ou cobertura: sardinha em lata ou atum, tomate, ovo cozido, azeitona, palmito
ou o que você tiver, pode ser a seu gosto.
Pode também usar frango no lugar da sardinha.


Bata todos os ingredientes no liquidificador, coloque em assadeira untada, e coque por cima o que você escolher.

DUVIDA????? Ligue mamãe!
Bjs.

2 comentários:

Coisas da Gigi disse...

Vc está certa, tá tão dificil hoje em dia criar nossos filhos, eu estou dando o máximo que posso, mas nem sei se no futuro vou ter uma Gi como tenho agora. Mas não vou deixar de tentar nunca.

Zergui disse...

Uma expressão chama a atenção em seu texto:
“parece que já nasce com personalidade formada”
Eu penso que a personalidade já estaria definida na combinação de cromossomas e outros agentes genéticos, contidos no DNA.
O que muda, ao menos me ensinaram assim, seria o caráter.
E como o caráter é moldado? Principalmente pelas várias horas diárias à frente da TV.
Nossas crianças não têm mais infância; elas aprendem a agir como adultos, pois é só isso que lhes disponibilizam.
A própria iniciação sexual intempestiva comprova isso.
E me parece também que tudo faz parte de um ardiloso plano, engendrado por mentes sorrateiras e inacessíveis à opinião pública, que foi instituído através de seus lacaios (defensores dos direitos humanos e o PT aqui no Brasil), mas que ainda não vejo o objetivo final.
ECA, Lei das palmadas, Febem-Fase, imputabilidade de menor, crack, álcool, aprovação automática na escola, dentre tantas outras “providências” que foram tomadas; para quê?
Proteger as crianças ou manipulá-las desde o início, formando um exército de seres robotizados, que irá amordaçar qualquer reação dos “mais velhos” contra o que tentarem fazer aqui no planeta?