Existem pessoas que, por uma necessidade insana ou por infantilidade, quando vivem um um romance com alguém, projetam neste alguém tudo o que gostariam que sentissem e acontecesse. Falam mil coisas, fantasiam outras mil, aí o outro lado do par, fica maravilhado(a), sonhando acordado(a) com a pessoa incrível que conheceu, até que...
Ela descobre que não é bem assim... E o mundo desaba!
Já viu esta história? Eu já. E te digo, não é nada legal.
Por exemplo, João era louco para ter alguém legal. Conheceu Maria e projetou em Maria tudo o que queria sentir. Disse coisas lindas para ela, cativou, envolveu, e Maria se apaixonou pelo cara mega romântico e apaixonado...
Mas, depois de uns meses João simplesmente não quer mais Maria. Ela, por sua vez, não entende para onde todo aquele "amor" foi...
O que Maria não entende é que João não sentia todo aquele amor, ele até queria sentir, mas não sentia.
O que João precisa entender é que as palavras marcam, marcam tão profundamente que podem causar sérios danos emocionais.
O que sai de nossa boca, mostra quem nós somos.
O cuidado no trato é algo imprescindível a todo ser humano.
Assim João segue sua vida, mesmo sem querer, ferindo as Marias que encontra.
Maria segue sua vida, se armando contra os possíveis manés que encontrar...
É bem provável que João nunca consiga encontrar o que fantasia, já que conto de fadas existem apenas em desenhos, e por ele sempre viver um sonho paralelo, ao invés de viver o momento, nada se concretizará...
É melhor acordar para sua vida medíocre João! O que você procura está dentro de você, não no outro...
É bem provável que Maria encontre uma pessoa legal que quebre suas barreiras e a faça feliz. Só que ela corre um sério risco de ter a sombra de João sempre em sua alma.
Maria, esquece o louco. Segue adiante. Ele não fez "por mal", só é desequilibrado...
"A vida é mais simples do que a gente pensa; basta aceitar o impossível, dispensar o indispensável e suportar o intolerável." (Kathleen Norris)
Frase - Copy do blog Afrodite para Maiores
2 comentários:
Muitos relacionamentos iniciam com aquela fase do “amor à primeira vista”. Penso que isso nada mais é do que uma empatia, uma aceitação de afinidades, onde os prováveis defeitos podem até ser vistos, mas são ignorados.
Essa aproximação poderá render bons frutos ou apodrecê-los (me desculpando pela rudeza das palavras); tudo depende se há interesses pré-estabelecidos. Se o rapaz (e por que não dizer a moça também?) só está pensando em conjunção carnal ou em estabelecer uma família.
E se a moça está tentando libertar-se das “amarras” de seus pais, para ter uma vida independente, ou quer mostrar o “troféu” para as amigas, ou realmente apaixonou-se.
Antigamente os pais determinavam quem casaria com quem e ponto final.
Hoje em dia, crianças praticam sexo desde tenra idade. Eu penso que aqui está o principal problema para a quebra do encanto, o desaparecimento dos sentimentos.
E para mudar isso? A tendência é, segundo meu entendimento, que os relacionamentos com propósitos familiares estão fadados a desaparecerem por completo.
Com forte incentivo de grupos políticos descompromissados com a tradição da moral e dos bons costumes de nosso País, a família será substituída por pares de seres parecidos com humanos, já que não mais se perpetuará a espécie.
Eu em muitos relacionamentos caí nessa, e depois caí mais feio ainda.
Não foi nada legal, acredito que as pessoas que fazem isso na vida de outros são pessoas que a gente deve evitar e muito, porque podem destruir a vida de alguém.
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